boas práticas medidas restritivas BdP

Boas Práticas Relativas à execução de medidas restritivas – BdP

O Banco de Portugal publicou o documento “Boas Práticas Relativas à Execução de Medidas Restritivas” aprovadas pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e pela União Europeia (UE).
A Lei nº 97/2017, de 23 de Agosto, regula a aplicação e a execução destas medidas restritivas e estabelece o regime sancionatório aplicável à violação destas medidas.

Este documento reúne um conjunto de orientações sobre esta matéria, com o propósito de esclarecer vários aspetos relacionados com o cumprimento do quadro jurídico aplicável em matéria de procedimentos tendentes à execução de medidas restritivas e definir uma série de boas práticas que devem nortear a atuação das entidades obrigadas tendo em vista o robustecimento desses procedimentos. As referidas boas práticas foram precedidas de consulta às autoridades nacionais competentes para a aplicação de medidas restritivas.

I. Boas Práticas na Definição dos Meios e Mecanismos

  • BP1: Mapeamento dos produtos, serviços, operações ou canais de distribuição
  • BP2: Adequação dos meios e mecanismos implementados
  • BP3: Normativos internos
  • BP4: Fornecimento, completude e atualidade das listas de medidas restritivas

II. Boas Práticas nos Procedimentos de Filtragem

  • BP5: Sujeição a procedimentos de filtragem de todas as pessoas e entidades (“intervenientes”) e operações
  • BP6: Intervenção de outras entidades executantes
  • BP7: Especificidades nos procedimentos de filtragem de intervenientes
  • BP8: Procedimentos de filtragem com vista à deteção de conexões com jurisdições sujeitas a medidas restritivas
  • BP9: Campos ou elementos de informação a incluir nos procedimentos de
  • BP10: Transferências de fundos enquadráveis no artigo 5º do Regulamento (UE) 2015/847

III. Boas Práticas Relativamente às Ferramentas e Sistemas de Filtragem

  • BP11: Ferramentas e sistemas de filtragem
  • BP12: Natureza automatizada, manual ou mista dos procedimentos de filtragem
  • BP13: Definição do grau (“threshold”) de coincidência para a geração de alertas
  • BP14: Momento e periodicidade dos procedimentos de filtragem
  • BP15: Procedimentos periódicos de monitorização da suficiência e adequação dos meios e mecanismos implementados

IV. Boas Práticas relativamente à Gestão e Análise de Alertas

  • BP16: Procedimentos a adotar em caso de geração de alertas
  • BP17: Definição de critérios para impedir repetição de alertas idênticos (criação e gestão de “white lists”)
  • BP18: Análise de alertas
  • BP19: Critérios de análise de alertas
  • BP20: Bloqueio de operações na pendência de análise de alerta
  • BP21: Casos em que não seja possível concluir com certeza de que se trata de uma correspondência real

V. Boas Práticas no Tratamento de Casos de Correspondência Real

  • BP22: Procedimentos a adotar no caso de correspondência real
  • BP23: Análise retroativa da operativa do cliente