A atividade dos bancos mudou substancialmente na última década e a forma como hoje se transformam (digitalmente) dita a sua relevância futura num mercado cada vez mais competitivo. O futuro depende da capacidade de acompanhar e liderar a mudança, de agilmente introduzir novos produtos e de proporcionar excelentes experiências aos seus clientes.
Ao mesmo tempo, uma sombra negra ameaça este futuro: os sistemas de informação bancários, rígidos, monolíticos, arcaicos e obsoletos, que atrasam significativamente as organizações.

O Presente Ideal e o Futuro Normal são composable

A atividade bancária é atualmente exercida num contexto de crescente complexidade. Neste setor com séculos de História, as instituições deste universo, muitas delas centenárias, têm-se mantido relevantes devido à alteração dos modelos de negócio e dos processos de conformidade com as regulações que vão surgindo.

Mas a simples alteração do modelo de negócio já não é suficiente. Recentemente, os bancos viram as suas iniciativas de inovação a serem superadas pelas fintechs – startups nativas digitalmente que vieram impor novos standards ao mercado. A rápida capacidade de introdução de novos produtos, facilidade de utilização dos serviços e interação com os clientes via canais digitais, entre alguns outros fatores, criaram um novo paradigma no setor bancário, onde a capacidade de mudança dita quem atrai de forma mais eficaz novos clientes.

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core banking software

Para a maioria dos bancos, esta capacidade de rápida mudança apresenta-se como uma ameaça. A infraestrutura pesada e pouco maleável, frequentemente implementada há muito tempo, não vai ao encontro do novo cânone bancário. Para outros, a nova realidade apresenta-se como uma oportunidade de ganhar uma nova vantagem competitiva.

O que significa composable

A essência do composable é a criação de negócios que são feitos de blocos permutáveis em vez dos tradicionais monólitos.

De acordo com Daryl Plummer, Distinguished VP Analyst da Gartner, “um negócio composable é a aceleração natural dos negócios digitais que vivemos todos os dias. Permite-nos entregar a resiliência e agilidade que estes tempos tão interessantes exigem.”

De acordo com a previsão da Gartner, em 2023, as organizações que adotarem uma abordagem composable serão 80% mais rápidas na introdução de novas funcionalidades que os competidores.
Se as organizações não forem capazes de acompanhar as necessidades do mercado, estarão à mercê de variáveis que incontroláveis pelos sistemas pesados e lentos e, por consequência, perderão oportunidades e ficarão atrás dos seus competidores.

A nova realidade pautada pela agilidade

O novo paradigma do setor bancário é essencialmente ditado pela agilidade, que passou de uma característica interessante a ter em consideração para uma função essencial para a sobrevivência a longo-prazo.

No entender da Quidgest, existem quatro variáveis irreversíveis no setor:

  • As novas expetativas dos clientes, que exigem cada vez maior facilidade na comunicação e na utilização dos serviços;

  • A entrada das Fintechs em jogo, que são, em grande medida, as condutoras da total mudança da experiência do cliente através dos canais digitais;

  • A regulamentação cada vez mais apertada e com mudanças mais frequentes, que cria um peso na operação informática dos bancos já estabelecidos;

  • A introdução de novas tecnologias, que, por um lado, criam oportunidades para as instituições que queiram desenvolver novos serviços, mas que, por outro, tornam cada vez mais fácil a entrada de novos players que nascem desta nova realidade

Apesar de os bancos incumbentes não terem algumas características das startups a seu favor, têm vários pontos fortes, tais como:

  • Confiança do mercado, que já conhece e reconhece valor à marca;
  • Métodos de financiamento próprios, que anulam a necessidade de recorrer a investimento exterior para iniciativas de inovação;
  • Uma base de clientes considerável, que torna o lançamento de novos produtos e respetiva comunicação mais eficaz;
  • Informação e dados já disponível sobre os clientes, que facilita o desenho de novos produtos que, através de análises preditivas cirúrgicas, são capazes de antecipar necessidades.

Apresenta-se, assim, uma oportunidade única para os bancos já estabelecidos no mercado começarem a adotar o modus operandi ágil das startups e atraírem novas demografias, iniciarem um novo processo mais rápido de introdução de novos produtos atraentes para o público-alvo e reterem eficazmente os clientes já existentes.

Para o fazerem, impõe-se a necessidade de deixarem de lado os sistemas legados pesados e de custos elevados e adotarem uma abordagem composable.

De Monolítico a Composable

Os bancos tradicionais estão presos aos chamados sistemas legado, onde as eventuais alterações são processos penosos e frequentemente sujeitas a erros. Em oposição, a abordagem composable da Quidgest otimiza a agilidade e a rapidez (testando e implementado ao longo do caminho) e, dado que na nova realidade bancária a infraestrutura informática deve suportar uma grande flexibilidade, contraria a realidade estanque dos sistemas monolíticos.

Em vez de ter um sistema core onde as funcionalidades estão trancadas, a realidade composable permite separar as capacidades de negócio para que estas possam ser combinadas, ligadas e desligadas e possam ser criados novos produtos e experiências dos clientes. Desta forma, é possível entregar continuamente novos produtos.

Além disto, ao introduzirem esta nova realidade, os bancos não terão de pagar por partes do software que não utilizam. A composability contraria o shelfware ao permitir introduzir apenas as funcionalidades de negócio que fazem sentido ao banco.

Assim, em vez de os bancos ficarem com um software que centraliza todas as funcionalidades, ficam dotados de um ecossistema de soluções que pode ser aperfeiçoado consoante as necessidades.

  • Experiência fluida e coerente
  • Agnóstica de canal de contacto
  • Sem silos
  • Centrada no cliente
  • Personalizada
  • Eficiente
  • Real time

Além da captação mais eficaz de novos clientes e da atratividade dos produtos e experiências, a nova realidade composable permite a otimização de processos, aumenta a rentabilidade e cria uma gestão eficaz do relacionamento banco-cliente.

Evolução Contínua

Um fator distintivo de todas as soluções da Quidgest consiste na sua aptidão e prontidão para evoluir:

  • em resposta a alterações legislativas;
  • por exigência das entidades reguladoras (EBA, Banco de Portugal, CMVM);
  • em resposta a novas regulamentações (sendo particularmente relevantes, os regulamentos de cibersegurança e de privacidade digital);
  • em resposta a alterações tecnológicas (novas arquiteturas, novas linguagens, novas versões de software de suporte como browsers, sistemas operativos e sistemas de gestão de bases de dados);
  • seguindo novas orientações da gestão;
  • em resposta a sugestões dos utilizadores que visem a melhoria da sua produtividade e do seu desempenho;
  • de forma continuada e frequente (em dias, não em meses);
  • alargando ou reformulando o âmbito das soluções iniciais;
  • adotando novas metodologias e conceitos de gestão;
  • interagindo com outras soluções, da Quidgest ou de terceiros;
  • promovendo a info-inclusão de todos os colaboradores das entidades envolvidas;
  • com transições controladas e transparentes

Gestão da Mudança

Ainda que a gestão consiga compreender as grandes mais-valias da introdução de um novo sistema mais ágil e capaz de responder de forma imediata às mudanças das necessidades do mercado, sabemos que estas mudanças pressupõem uma alteração na forma de atuar de todos os stakeholders internos.

Para que a transição seja feita de forma eficaz, a Quidgest desenvolve ações de formação com os profissionais dos vários níveis, onde são partilhadas as mais-valias e a forma de operar com as novas funcionalidades.

No centro de todas estas iniciativas estarão os ganhos de produtividade e de possibilidade de impactar positivamente a operação da organização. Leia mais sobre a abordagem da Quidgest à mudança de sistemas neste artigo.

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